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segunda-feira, 16 de maio de 2011

IMPORTANTE...


FORUM DE DISCUSSÕES

ÁREA OFICIALMENTE DESTINADA AOS CURSISTAS/VIAJANTES RECÉM CHEGADOS COMO ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

OS DEMAIS VIAJANTES SINTAM-SE CONVIDADOS A ENRIQUECER NOSSA DISCUSSÃO.

INSTRUÇÕES:
 Viajante, localize na sua Bolsa de Viagem as Leituras de Bordo listadas abaixo e, depois de estudá-las, aponte os aspectos que mais lhe chamaram a atenção em cada uma delas, compartilhando-os conosco, tripulantes e demais viajantes, no espaço que abrirá quando clicado o link CLIQUE AQUI PARA INTERAGIR, que fica no final da postagem. Lembre-se: este é um fórum de discussões, portanto sua participação não se resume nesta única postagem. Continue acessando o blog e enriquecendo as discussões, seja comentando quaisquer outras postagens do fórum, seja acrescentando novos pontos de vista (tendo por base os textos apresentados ou outros que julgue pertinentes). A proposta do fórum é criar um movimento dinâmico, rico e de aprendizagens para todos os viajantes deste Barquinho de Papel. Busque pautar suas intervenções quantitativa e qualitativamente.

DURAÇÃO DO FORUM: 19/05 a 19/06

TEMAS:

LEITURA DE BORDO 1: EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONCEITO E DOS MODELOS DE EDICAÇÃO INFANTIL (ARRIBAS, Teresa Lleixá E Cols. (2004). Educação Infantil: Desenvolvimento, Currículo E Organização Escolar. Porto Alegre: Artmed).

LEITURA DE BORDO 4: DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM NA ETAPA DE 0 A 6 ANOS (BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Teresa & SOLÉ, Isabel. (1998). Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed)

LEITURA DE BORDO 5: A POSITIVAÇÃO DO CUIDADO (MIRANDA, Simão de. (2003). Um Vôo Possível: o sucesso escolar nas asas da autoestima. Campinas: Papirus.

LEITURA DE BORDO 6: A ESCOLA E A DIVERSIDADE (MIRANDA, Simão de; DUSI, Miriam. (2011). A Arte de Conviver: Jogos para Prevenção do Bullying e Promoção de uma Cultura de Paz. Campinas: Papirus. No Prelo).

45 comentários:

Rosângela G. C. Gonçalves disse...

Olá professor Simão e colegas
Em primeiro lugar, quero ressaltar que estou felicíssima de poder estar compartilhando, momentos maravilhosos desta viagem com vocês. Onde procuramos aprimorar a nossa práxis pedagógica e que realmente atenda as necessidades da Educação Infantil.

LEITURA DE BORDO – 1
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CONCEITO E DOS MODELOS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Ao falarmos de “Educação Infantil” ou tratarmos da infância é verificável que a família e os seus primeiros educadores são fatores marcantes no transcorrer da vida do discente. E, com certeza estão intimamente ligados, em sua maioria, a razões de cunho político, cultural e econômico.
Com vinte anos de profissão, vejo que os mesmos anseios de anos atrás se perpetuaram e poucos mudaram. Velhos paradigmas foram quebrados, e tantos outros surgiram e vem surgindo no decorrer dos tempos. O sistema público de educação, de certa forma, representa um novo nível educativo, que até então, não existia. Até hoje, é visto e comprovado a precariedade de recursos e atenções imprescindíveis a esta fase da educação infantil.
Mudanças estão presentes desde os primórdios como: especialização de educadores; determinações das organizações e metodologias... Faz-nos pensarmos que, tudo isso é atual e é motivo de luta, de destaque, para educadores que realmente são comprometidos com a educação. Perspectivas de melhoras no âmbito educacional só se renovam, pois o novo, ao meu ver, sempre terá o que melhorar.

Rosângela G. C.Gonçalves disse...

Olá professor Simão e colegas,

Continuando com as minhas ponderações relacionadas à leitura de bordo 1, o que chega a ser repugnante, para nós educadores e, uma grande parte da sociedade é quanto ao âmbito político, que nos mostra estar a par de toda a situação da Educação e não dispõe a consideração política que lhe é necessária.
E porque, que sempre é partindo de associações, de pais e outros grupos, as intervenções iniciais para se mudar algo que incomoda a sociedade? Onde se encontra as verdadeiras funções do poder político público? As verdadeiras razões de termos representantes políticos? E aí? ...
Realmente sabemos que, a Escola Nova impulsionou a Ed. Infantil, mas vejo que ainda permanecemos em clima de renovação, de sensibilidade, de perspectivas novas, no entanto, nos encontramos de certa forma estagnados.
O início da vida escolar da criança irá remetê-la ao sucesso e, ou tragicamente ao insucesso. Marcando assim a sua vida adulta.
Temos a convicção de que é no âmbito das instituições educativas que se devem favorecer as vias da sociabilização. Em relação ao nível de Ed. Infantil, somos capazes suficientemente de mediarmos esse processo de integração social e que futuramente lhes permitirá conviver democraticamente? E a família, agente socializador desse processo? Confesso que essa inter-relação (família e instituição) está muito fragilizada, necessitando que assumam os seus deveres, simultaneamente os seus direitos e conseqüentemente haverá entre as partes reciprocidade direta para as ações necessárias.
Concordo quando é descrito no texto que, é determinante na atuação docente, a intencionalidade educativa quanto as orientações e as técnicas pedagógicas. Pois um professor da educação infantil tem a incumbência de se responsabilizar pela aprendizagem dos seus alunos, com a máxima amplitude possível e que seja a mais positiva também.
Não é para se ter dúvida que os docentes devem aperfeiçoar-se constantemente, objetivando a correta atuação educativa para adequar melhor a realidade da educação ao contexto sócio-cultural.

Rosângela G. C. Gonçalves disse...

Caros Colegas, ao ler a “LEITURA DE BORDO 2 – DIRETRIZES PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL NA SEDF – 2009 – 2013”, não resisti e vou falar um pouquinho:

Acredito que independente das diferentes realidades socioculturais , devemos contribuir para a formação de um ser humano crítico, criativo, reflexivo e solidário.
Em se tratando de “Mundo e Formação Pessoal e Social” destacando os eixos citados no texto: movimento, artes visuais, música, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade, conhecimento lógico-matemático, identidade e autonomia, é muito importante que tenhamos posturas pedagógicas que respeitem a criança como um ser dotado de saberes culturais e que favoreçam as suas realizações.
Creio fielmente que a instituição educacional que desenvolve o trabalho de educação infantil, teria em primeiro lugar, que trabalhar com o educador (cuidador) em questão. É sabido por todos que, temos aí profissionais que não assumem o seu verdadeiro papel. Muitos por terem o desconhecimento de suas reais funções. Tendo em mente que estão ali para desenvolverem simplesmente planejamentos irreais a realidade das crianças e ainda afirmando que estão ali somente como profissionais e esquecendo ou desconhecendo que somos mediadores do ensino-aprendizagem.
Será que não falta a esse educador o seu domínio sócio-afetivo, descrito na leitura de bordo 02, onde de acordo com Piaget, temos que desenvolver com a criança? Repito a necessidade de ser desenvolvido esse trabalho com os educadores antes de iniciar o trabalho com as crianças, para não corrermos o risco de podá-los ou até mesmo, de não favorecer as suas próprias realizações.
Será maravilhoso quando pudermos afirmar que o nosso trabalho está tendo um tratamento especial, contextualizado, não fragmentado e significativo. É claro que, e tenho a convicção de que há educadores que já realizam o seu trabalho desta forma, no entanto, em sua maioria, ainda temos que transcender, aperfeiçoar, pois trata-se de seres humanos que se encontram a mercê e imersos a constantes mudanças. E que sejam elas bem desenvolvidas.

Denise disse...

querido professor minha colega Rosangela nao trabalha mais so viaja no barquinho de papel,rs, é verdade ela esta encantadissima.nao vejo a hora de comprar minha net pra viajar tbem.
abraço.
Denise

Rosângela G.C.Gonçalves disse...

LEITURA DE BORDO 4
Desenvolvimento e aprendizagem na etapa de 0 a 6 anos.
Muito interessante quando se falou sobre as características do ser humano se tratando da unicidade e da diversidade. É concebível e louvável a afirmação de que o “ser humano é um único ser vivo que pode planejar sua ação”. Sim, por isso é que, no início da sua vida é necessário que haja uma atenção redobrada tanto pela família, quanto pela instituição educacional que o assiste. Sendo assim, uma série de boas possibilidades indicará os melhores caminhos a percorrer.
Os níveis de desenvolvimento potencial e afetivo, de acordo com Vygotsky, ressaltam a importância de ter como aliados pessoas, ou seja, ela, adulta ou mais capaz que a criança e que a ajudará em seu avanço pessoal, envolvida pelo contexto cultural em que vivem. Isso me leva a crer, e a diversos teóricos, que é assim que uma criança aprende.
O trabalho que é realizado na Educação Precoce de São Sebastião baseia-se muita na atividade sobre os objetos com a possibilidade de intervir na realidade. Dando-lhes a segurança de que podem intervir em situações que lhes dizem respeito.
Devemos nos comprometer a não provocar situações negativas na auto-estima e na própria segurança do aluno/criança, e sim situações prazerosas. Situações de interação motivadoras, que estabelecerão significativamente uma relação positiva e gratificante entre as partes incrementando a aprendizagem.
Graças a maturação global é que percebemos o seu desenvolvimento. E nesse período constatamos a variedade de experiências a que está envolto. Nesse processo de conhecimento do seu próprio corpo e de suas possibilidades, futuramente haverá um ajuste progressivo das habilidades motrizes básicas e a construção do esquema corporal.
Espero positivamente que cada criança tenha experiências que a ajude a ter percepções positivas de si mesma, possibilitando-lhe ter confiança em suas possibilidades.

Denise disse...

Ixiiii,iniciei meu texto com letra minuscula,daqui pro final eu aprendo essa tal informatica rsss.,,,,desculpem!!

Stela disse...

Professora Rosângela, concordo com sua afirmação de que os primeiros anos escolares marcam de forma indelével a vida de uma pessoa e, por isso mesmo, ali deveriam estar os profissionais mais gabaritados e, sobretudo, os mais apaixonados pela profissão. Todavia, por vezes o que se observa é exatamente o oposto, pessoas já cansadas - física e emocionalmente - recolhem-se na educação infantil julgando ser ali um lugar de descanso e que requer pouco esforço, e as crianças é que saem perdendo com isso

Simão de Miranda disse...

Rosângela, suas colocações enriquecem substancialmente nossas discussões... São sensatas e apropriadas... Parabéns...
Simão de Miranda

Simão de Miranda disse...

Denise querida, aguardo seu ingresso ao mundo dos bits e bytes... rsrs

Simão de Miranda disse...

Stelita querida, como sempre, sua interferência à fala da Rosângela é oportuna e coerente... Todos nós devemos refletir acerca desta questão... Abraços.

Stela disse...

Considerações sobre a Leitura de Bordo 1

O texto trata da evolução histórica do conceito e modelos de educação infantil, conceito este que muda de acordo com o tempo e o espaço. Portanto, no curso dos séculos o tratamento dado a essa fase da vida tem se modificado constantemente, passando pelo descaso, o assistencialismo, a improvisação e, finalmente, ao respeito e atenção, embora esta última fase ainda se encontre em construção.
Lamento que os autores tenham olvidado a experiência de Reggio Emilia, na Itália, que se configura como modelo de atenção à educação infantil para o mundo inteiro.
Um ponto importante que os autores destacam diz respeito à “necessária intervenção de grupos e associações de pais e educadores para impulsionar a criação de instituições adequadas e propostas e experiências inovadoras para as crianças pequenas” (p.14). No caso do Brasil, em particular, especialmente na escola pública, houve alguns avanços, como a antecipação da obrigatoriedade de escolaridade para crianças de seis anos, mas ainda há um longo caminho a percorrer, tanto na oferta de vagas quanto na qualidade do serviço.
No tocante à qualidade, cabe o argumento dos autores de que é necessário se criar um modelo de educação escolar compatível com uma sociedade em constante e rápida transformação, que tenha como referência os valores familiares e seja respaldada pelo poder público.
Os autores ressaltam ainda que pesquisas realizadas em diversos países apontam que “tanto o rendimento escolar posterior quanto o desenvolvimento cognitivo e da personalidade global de crianças devidamente estimuladas, mesmo que procedam de ambientes pouco dotados em nível sociocultural, são superiores aos de outras amostragens da população que não receberam o tratamento educativo adequado” (p.17).
Portanto, “a intervenção e a gestão das instituições responsáveis pela formação no âmbito da educação infantil têm a seu cargo uma tarefa profissional de grande transcendência humana e social” (pp.18-19).
É preciso falar ainda que o papel do educador infantil é um dos mais importantes na trajetória escolar, por isso mesmo necessita formação contínua e identificação com essa faixa etária, bem como uma proposta de trabalho clara e coerente, em que haja espaço para a criatividade e flexibilidade, mas não para a improvisação ou o fazer de qualquer jeito.
Os autores tratam também da necessária parceria entre família e escola, uma vez que essas instituições têm tarefas complementares. Tema, aliás, de importância crucial e que por vezes é negligenciado pelas instituições escolares.

Rosângela disse...

Leitura de bordo 5
A CONSTRUÇÃO DO CUIDADO

De acordo com o estudo citado, destacou-se os fenômenos: socialização, motivação, afeição, criatividade e cognição como parte do jogo infantil e que favorecem a vida acadêmica, ou mais além. Estes fenômenos se bem aproveitados e bem desenvolvidos farão parte do “eu”.
Este ponto é o mais importante, em minha concepção, não só como educadora, mas como ser humano. Se conseguimos superar as nossas limitações, os nossos medos, as nossas idéias incorporadas e tidas como únicas e verdadeiras, poderemos ser futuramente mais confiantes e conscientes de nossas forças, superando as adversidades vividas e mediaremos um trabalho que surtirá efeitos positivos. E, com certeza, faremos e seremos a diferença em um mundo tão emblemático do qual fazemos parte.
Temos consciência da vida real dos nossos discentes. No entanto, mesmo que dure pouco os momentos mágicos e de encantamento, que podemos propiciar, por meio do jogo; não devemos nunca sermos os responsáveis pelo não acontecimento de tais momentos. Nós educadores temos, em nossas mãos, o privilégio de sermos conectadores de ações que resultem em uma auto-estima muito boa e até mesmo excelente.

Denise disse...

Leitura de Bordo 01

Estabelecendo uma conexão com o ultimo parágrafo da reflexão da colega Rosangela, referente à leitura de bordo 01, que diz “Não é pra se ter dúvida que o pessoal destas escolas deve aperfeiçoar-se constantemente, objetivando a correta atuação educativa para adequar-se melhor a realidade educativa ao contexto sócio-cultural”, gostaria de sugerir o filme: Cotando estrelas “toda criança é especial”; este nos mostra os dois lados, o olhar especial e diferencial do professor e a ausência deste olhar, que faz toda diferença. No filme o professor de arte mudou a vida não só da criança, mas de toda uma família que foi sensibilizada e precisava rever os conceitos familiares.
Na leitura de bordo 01 é citado o pedagogo Marco Fabio Quintiliano, que considera a possibilidade de determinadas aprendizagens precoces, a fim de favorecer tarefas posteriores. Em minha experiência de mãe e de educadora vejo como é importante oferecer ambientes favorecedores da aprendizagem por meio de estímulos precoces. A criança que participa precocemente de ambientes estimuladores, apresenta aprendizagens cognitivas e sociais diferentes daquelas que não tiveram. Isso é muito claro. Que bom seria se todas as crianças pudessem ter ambientes como estes. Ressaltando que tais ambientes deveriam ser não só na escola, mas também em família; a família é imprescindível e a escola deve procurar intensamente fazer este ele “escola-família-família-escola”. “A educação é uma competência mista entre pais e educadores” (página 16 – leitura de bordo 01).

Rosângela disse...

LEITURA DE BORDO 5 – A Positivação do cuidado.

Professor, meio a leitura... releitura que faço, o vejo agradecendo e elogiando a outros escritores e a pequenas ações das crianças no transcurso das suas experiências, e, ou momentos vividos. Como, tantos “iluminados” o fizeram vislumbrar/crescer, tenha certeza, “você” ilumina, revigora a nossa “permanência” na Educação como mediadores do ensino-aprendizagem. Mesmo que – “O que a memória amou fica eterno” – Tenho certeza que uma vez educador, seremos sempre educadores.
Os seus textos, a sua forma de se colocar, professor Simão, toca o íntimo de educadores sensíveis a cada criança, que aos seus cuidados chega.
É encantador quando cita “A magia lúdica que faz brotar as asas da auto-estima”. É mais encantador ainda, sabermos que, como educadores temos a possibilidade, ou melhor, o privilégio de permearmos as nossas metodologias pedagógicas, com essa magia e sermos co-responsáveis pela auto-estima do educando.

Rosângela disse...

LEITURA DE BORDO 6

A ESCOLA E A DIVERSIDADE
Certo de que uma criança, no seu desenvolvimento, demonstra características e/ ou vivências no seu mundo físico e social, devemos ser co-adjuvantes desse processo.
As nossas escolas estão sendo elas, apropriadas para o convívio na amplitude das diversidades nelas encontradas? Reconhecemos e respeitamos as inquestionáveis particularidades da criança, que nos deparamos no dia-a-dia escolar?
É obrigação, tanto como, dever, favorecer um ensino significativo e pautado no respeito à dignidade humana, citado no texto, como ponto de igualdade inquestionável.
Não compactuo com a citação de “...a escola de antes era a escola dos “”iguais””... (p.85). Tantas atrocidades que nos são contadas no decorrer dos tempos e que nos deixam estarrecidos; já aconteciam há muito temo atrás.
Nos tempos atuais surge o fenômeno bullyng. Sim, este fenômeno é novo para tantos cidadãos, mas tenham certeza, existe hoje esta nomeação, no entanto, isso sempre ocorreu, porém passava despercebido por muitos. Realmente, “...nunca antes se buscou compreender de modo mais aprofundado os processos que o permeiam e as de sua prática (p.86).
Uma história sempre me vem a mente, contada pelo meu pai e vivida por ele: Uma criança sonhadora, do interior de M.G. que amava a vida dos livros, dos estudos, que a quase 70 ano atrás (imaginemos em que tempo real isso aconteceu), criado pelo avô e, ao completar a 4ª série (hoje o 5º ano do ensino fundamental) foi impedido de iniciar o ginásio (hoje 6º ao ano do ensino fundamental). Com a alegação de que já estudara o suficiente, que a sua obrigação naquele momento era trabalhar. E, ele ao passar em frente, ao estabelecimento de ensino, que tanto augurava freqüentar, foi motivo de zombaria pelos alunos que ali freqüentavam, pelo fato de estar montado em um jumento de carga, que levava leite, da fazenda do avô para a cidade, para vender. Os alunos, além de chamá-lo de jeca (denominação dada aos moradores da zona rural), lhe jogaram pedras e o escorraçava, como se não fosse ele, uma criança, como eles, porém, com uma única diferença, não ter tido o privilégio de continuar os estudos.
Hoje, tenho certeza que na maioria das escolas, haveria intervenções em seu âmbito e na sociedade, de conscientização e não acometimento de tais ações.
Essa história relatada trata-se de bullyng. E não como um simples desentendimento verbal entre crianças. Meu pai foi vítima de uma ação com o objetivo de lograr poder e controle sobre ele.

Rosãngela disse...

Foi contada essa história, pelo nosso pai com a intenção de que valorizássemos a oportunidade do estudo que ele estava nos dando. Mas, a minha releitura, vai muito além disto, me faz ver a importância das nossas ações para com o outro; o respeito que temos que adotar na mais simples das nossas ações. Somos hoje, o adulto do ontem. E o adulto do ontem , soube mediar o seu presente. Hoje, somos os adultos, por eles mediados.
Então, pensemos com responsabilidade que o futuro será basicamente reflexo do que hoje fazemos.
É maravilhoso pensar de acordo Perrenoud – 2005 que “a vivência educacional permite compreender que todos fazem parte do problema, mas também da solução!” E mais ainda: “A proposta educacional deve ser clara: ensinar mais a somar a conjugar outros verbos que permitam escrever novas histórias (p.89).
Para educadores sensíveis à diversidade encontrada é permitido a eles escreverem novas histórias, que fará a diferença em muitas vidas.
Falar que, vivemos hoje em um mundo conturbado é muito simples. Assumirmos a nossa parcela de culpa é que é difícil, ou até mesmo impossível a muitos olhos. Ouço colocações de muitos educadores que a Educação está um caos. Mas nós fazemos parte desta “EDUCAÇÃO” que aí está e como é possível ausentarmos da nossa co-responsabilidade deste processo. Ainda vejo a dificuldade das pessoas incorporarem essa verdade. Se fazemos parte desse meio, somos, em todas as instâncias, responsáveis pelos produtos que surgem.
Quando a maioria aceitar a sua parcela de culpa, conseqüentemente haverá menos problemas no nosso habitat, havendo assim um envolvimento e comprometimento de toda a comunidade escolar e sociedade.
Espero eu, fazer parte de um prognóstico positivo para a humanidade, permeado pelo medicamento eficaz citado no texto, p.91.

Stela disse...

Rosângela, obrigada pela breve recordação dos "momentos mágicos e de encantamento, que podemos propiciar". Não sei quanto a você, mas eu adoro quando @s menin@s choram pra não ir embora. De alguma forma isso sinaliza que trilhamos um caminho certo e estamos conseguindo crir uma ambiência pelo menos perto do que el@s merecem.

Stela disse...

Denise, concordo inteiramente com você: que bom seria se todas as crianças tivessem oportunidade de vivenciar o que realizamos na educação precoce! E como são importantes as orientações que oferecemos às famílias - especialmente às mamães = para que continuem o trabalho em casa, o que, sem dúvida, concorre enormemente pro desenvolvimento da criança e pro estreitamento dos laços familiares.

Stela disse...

Considerações sobre a Leitura de Bordo 4

As autoras apresentam de uma maneira clara e cuidadosa os marcos do desenvolvimento, assim, para não chover no molhado, apenas compartilho algumas ideias que me falaram mais alto.
Destaco a certeza de Vygotsky de que “para que possa haver desenvolvimento é necessário que se produza uma série de aprendizagens”, ou, em outros termos, aprendizagem boa é aquela que puxa o desenvolvimento. Daí a importância de o professor trabalhar na zona de desenvolvimento proximal.
Gosto também da ideia de que @s menin@s aprendem de maneiras variadas, há diversos caminhos e diferentes maneiras de aprender. Isso me fez lembrar os níveis de ajuda propostos pelo mesmo Vygotsky, dos quais o professor deve lançar mão de acordo com a necessidade d@s alun@s.
Julgo importante lembrar ainda a afirmação de que “meios ricos em afeto e estimulação permitem uma evolução mais rápida no desenvolvimento das capacidades do que outros contextos menos ricos em estímulos”.
Vale a pena finalizar esse breve registro com as ideias que, segundo as autoras – e eu concordo com elas – é preciso guardar: 1. Desenvolvimento e aprendizagem são processos indissociáveis; 2. A importância da pessoa adulta como mediadora entre o mundo cultural e a criança; 3. As vivências da criança são a base para novas construções e ampliação do conhecimento.

Denise disse...

Leitura de Bordo 04

Herança no decorrer do desenvolvimento infantil

De acordo com a leitura de bordo 04 (páginas 36 e 37) a compreensão da influencia hereditária no desenvolvimento do ser humano segundo Jacob, dá-se através da parte fechada e aberta do código genético. A parte fechada é aquela que impõe informações genéticas e a aberta está ligada ao conjunto de suas potencialidades que não desenvolvem sem a estimulação do meio. O desenvolvimento da espécie é, portanto, o resultado de uma interação humana entre o programa de maturação e a estimulação social pessoal que a criança recebe de pessoas que a cuidam. Os aspectos psicológicos do desenvolvimento não estão predeterminados, mas que são adquiridos mediante a interação com o meio físico, social que envolve as crianças desde o seu nascimento.
Com base nas afirmações citados acima, posso afirmar que os aspectos físicos e sociais que envolvem a criança se não tão bons podem agir como uma “bomba” para elas, levando em consideração que muitas famílias transferem heranças culturais em sua geração com modelos de educação baseados em sua maioria em padrões rígidos e sem demonstração de afeto, tais crianças apresentarão em seu futuro um ser que demonstrará limitações em seu desenvolvimento. O fato é que existem muitos adultos hoje que trazem essa herança cultural e familiar que repassa para os filhos por falta de conhecimento e tempo. Penso que se tivessem oportunidade de conhecer sobre as fases do desenvolvimento da criança e da importância e de desenvolver um ambiente estimulador adotariam atitudes mais favoráveis para um bom desenvolvimento da criança. Em minha experiência, principalmente de mãe, senti o “peso” da herança familiar (educação extremamente rígida e de poucos estímulos) e que se não fosse a “luz” de minha amada profissão, teria repassado para meu filho.
Minha irmã tem se libertado também dessa herança por meio de ajuda de uma psicóloga da escola de sua filha. Essa psicóloga tem realizado reuniões com ela dando oportunidade de discutir e rever seus conceitos e mudar seu comportamento, proporcionando um novo relacionamento, favorecendo um melhor desenvolvimento social e afetivo de sua filha. Contei essa história porque nós professores lidamos pessoalmente com famílias carentes de conhecimentos e carregadas de heranças não tão boas e é por isso que seria bom que pudéssemos como escola proporcionar oportunidade de ajudar essas famílias desde a educação infantil e assim “transformar” pelo menos um pouco o mundo da criança. Atualmente não temos psicólogos para todas as escolas, mas como educadores podemos e devemos dar nossa contribuição para sensibilizar famílias e ajudar na infância e desenvolvimento da criança. Essas famílias devem ser alcançadas!
Quero ressaltar que fiz este comentário não para culpar nossos pais/avós/cuidadores, e sim para mostrar que a falta de oportunidade e conhecimento nos leva a “pecar”. Hoje temos a oportunidade de mudar e ajudar ao próximo, e muitos ainda hoje carecem de uma mão amiga (a escola).

Simão de Miranda disse...

Rosângela querida, agradecemos e nos sentimos honrados por seus comentários tão gentis quanto ao nosso curso. Pessoalmente, agradeço-lhe pelos elogios à minha pessoa. Abraços.

Rosângela disse...

Stela, minha linda colega e “AMIGA” de trabalho... e nova “AMIGA” de vida...

Muito bem lembrado que “meios ricos de afeto e estimulação permitem uma evolução mais rápida no desenvolvimento das capacidades do que outros contextos menos ricos em estímulos”.
É percebível em todo o contexto social, diferenças de desenvolvimento. Na nossa área Ed. Precoce é muito fácil nos depararmos com essa diversidade. Relatos nos são transmitidos, principalmente, pelas áreas subseqüentes ao nosso trabalho. Crianças com necessidades especiais que é feito um trabalho, desde os primeiros meses e/ ou anos de sua vida, nos é apresentado uma gama de evoluções em seu desenvolvimento global. E a vivência, sempre nos mostrou ser a base para as nossas novas conquistas pessoais. concordo plenamente com você, que concordou com as autoras, stelita...rrrsss.

Eliane Maffia disse...

Muito bem colocado as falas das queridas colegas, e pouco tenho a acrescentar, apenas reforçar como convicção de vida e do trabalho que exerço, que proporcionar á criança oportunidades para que ela tenha um desenvolvimento adequado é talvez o de mais importante que se pode oferecer à espécie humana. Acredito que um desenvolvimento infantil satisfatório, principalmente nos primeiros anos de vida, contribui para a formação de um sujeito com suas potencialidades desenvolvidas, com maior possibilidade de tornar-se um cidadão mais resolvido, apto a enfrentar as adversidades que a vida oferece, reduzindo-se assim as disparidades sociais e econômicas da nossa sociedade.É grativicante saber que podemos contribuir positivamente para isso.

Eliane Maffia disse...

Concordo com a Denise em suas considerações acerca da Leitura de Bordo 04, e quero acrescentar que a interação da criança com o adulto é um dos principais elementos para uma adequada estimulação no espaço familiar e escolar. Os processos proximais são mecanismos constituintes dessa interação, contribuindo para que a criança desenvolva sua percepção, dirija e controle seu comportamento. Além disso, permite adquirir conhecimentos e habilidades, estabelecendo relações e construindo seu próprio ambiente físico e social. Um estudo brasileiro que no momento não me lembro à fonte, e que foi realizado com populações urbanas de baixa renda, identificou níveis psicossociais de risco ao desenvolvimento das crianças no ambiente familiar. Considerou como ambientes potencialmente danosos aqueles que incluem baixos níveis interativos e de envolvimento socioemocional entre adultos e crianças, presença de controle punitivo e restritivo, e níveis mínimos de organização familiar. Infelizmente o que mais presenciamos são nossas crianças dentro desse contexto.

Denise Candido disse...

Bom dia moças Sebastianas e querido professor!Este blog realmente esta mto booommm,riquissimo,oportunidade impar q temos.
um grande abraço!

Stela disse...

Considerações sobre a Leitura de Bordo 5

Que texto bom! Dentre os inúmeros trechos que me falaram mais fortemente, destaco o alerta: “Tornamos o que lhes poderia ser fontes de prazer em dolorosas obrigações” (p.75), com nossas cobranças, preocupações exacerbadas e ansiedades fazemos muito isso na escola, sem nos darmos conta; achando que tomamos um atalho, ao contrário encompridamos o caminho.
Julgo importante também o lembrete: “as crianças esperavam mais: cuidado, afeto, ternura, amizade, extração do espinho que doía” (p.76). Quantas vezes, na ânsia de ver os objetivos que traçamos atingidos, nos esquecemos de que esses aspectos são tão importantes – às vezes até mais – quanto os conteúdos.
A afirmação de que “o autoconceito prediz e influencia o desempenho escolar desde as primeiras séries até os estudos universitários” (p. 77) me fez pensar na importância do outro significativo, papel do qual não podemos fugir, como professor@s. De fato, o que pensamos sobre noss@s alun@s tem grande importância na formação do seu autoconceito, na percepção de si mesm@s como capazes de construir algo belo, de tornar sua existência exitosa.
Por fim, o conselho de adotar “no dia-a-dia atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito” (p.83).

Denise Candido disse...

So faltam seis dias pra termino desta interaçao,tenho q correrrrrrr!boa noite moças Sebastianas e professor Simao.

Stela disse...

Considerações sobre a Leitura de Bordo 6

Os autores teceram primorosamente a ideia da construção da cultura de paz que passa obrigatoriamente pelo reconhecimento e respeito à diversidade.
Convém aprender a olhar as diferenças sob outro prisma. Um lugar privilegiado para esse aprendizado é a escola. Como professora, tenho me exercitado em viver essa realidade com meus alunos, e como é bom ver que aquela criança que no início era marginalizada – por pensar lento, por sujar tudo ou por “bagunçar” – de repente é aceita e incluída na turma. Isso me faz esperar um futuro mais propenso à paz.
O respeito ao diferente não exige de nós uma miscigenação, mistura ou perda da própria identidade. Ao contrário, devo me conhecer profundamente, sondar meu coração e saber quem sou. Então, firme naquilo que sou, estarei aberta a aceitar o outro com as suas diferenças, respeitando-o mesmo quando discorda de mim.
Acreditar que aquele que tem outra cor, outra forma de vestir-se, outra crença, outro idioma, que vive numa outra cultura não é um candidato à guerra, mas à unidade, a enriquecer a minha cultura, a embelezar o mundo. Isso me faz lembrar uma bela canção: “Nossa terra é um planeta colorido no imenso universo a girar. Cada povo é riqueza sem limites, gente nossa, mil cores para amar”.
Ter uma sociedade, ou melhor, construir uma sociedade assim requer esforço, pois é necessário saber escutar, dialogar, desarmar-se, recomeçar, perdoar e pedir perdão, saber perder.
É preciso, pois, buscar e construir a unidade na diversidade. Quando houver, de fato, o respeito ao princípio da universalidade da natureza humana, a valorização e o amor a cada cultura, povo, etnia, então viveremos, realmente, como membros de uma mesma família humana. Se parece uma utopia, se não podemos fazer da humanidade inteira essa realidade, certamente podemos construí-la no ambiente em que vivemos, com aqueles que nos cercam e que fazem parte do nosso cotidiano. Eis um bom começo!

Denise Candido disse...

Estou chateada...acordei hj 6:30 da manha pra digitar a minha consideraçao do texto 5,agora as 7:52 terminei o texto q por sua vez estava todo diferente do meu rascunho,nao sei o q fiz,apertei alguma tecla q nao podia,sumiuuuu!ai q raiva...

Denise Candido disse...

Leitura de bordo 05

O texto da leitura de bordo 05 e muito bom e rico e ja diz tudo a respeito da auto-estima da criança em suas varias vivencias brincando,jogando ou vivendo.Creio que é fundamental nós adultos entendermos e compreendermos esse mundo infantil e assim podermos proporcionarmos oportunidades para que desenvolvam bem em seu desenvolvimento global.O brincar e o jogar na primeira infância além de ajudar na formação de uma boa auto-estima ajudam a criança entender que existe um outro e que este outro também terá sua vez,seu momento.Nesta leitura de bordo 05 (pagina 83) diz:È na troca que a criança reconhecerá o seu lugar e o lugar dos outros no grupo.Além da auto-estima a brincadeira e o jogo tambem influenciam positivamente na linguagem das crianças e sobre este assunto a nova escola fez uma matéria muito importante sobre o brincar na creche,que diz o seguinte:A brincadeira e o faz de conta são meios também de desenvlover a linguagem.Imaginando a criança se comunica,constrói histórias e expressa vontades."Ao se relacionar com os colegas,coloca-se no lugar do outro,reforçando sua identidade".De acordo com o médico e psicanalista inglês Donald Winnicott(1896-1971),a liberdade que o brincar proporciona é fundamental para o desnvolvimento da criança por levá-la a conciliar o mundo objetivo e a imaginação.É dele também a ideia de relação ente a ausência de brincadeiras na infância e os problemas emocionais.Portanto nós professores devemos fazer a diferença na vida dos nossos pequeninos dando á eles todo amparo para que desenvolvam uma boa auto-estima.Pra mim boa auto-estima é vital!!!!

Denise Cândido disse...

LEITURA DE BORDO 06

O texto como os outros estao completos.O bullyng no momento é um assunto mais conhecido e reconhecido,mesmo nao sabendo defini-lo, quase todas as pessoas ja ouviram falar e ou sabem de que se trata.Pra nós professores ja está bem definido e penso que temos a consciência do nosso papel na prevenção desse fenômeno famoso atualmente mas antigo.Exemplo dessa conscientização CEF São Bartolomeu de São Sebastião realizou um trabalho com seus alunos sobre o assunto em questão.Esse foi o tema do seu jornal deste bimestre.(Jornal Superinformado).O texto era o seguinte:
BULLYNG:A BRINCADEIRA QUE NAO TEM GRAÇA
"BULLYNG é um comportamento agressivo,intencional e repetitivo,As atitudes podem ser verbais ou físicas,ocorrem sem motivo evidente,são exercidas por um ou mais individuos,causam angústia e dor e mantêm uma relação desigual de poder e força intimidando outras pessoas que não possuem possibilidade de se defender.As principais características são a discriminação,chacota ,apelidos pejorativos,boatos,ameaças, provocações,intimidação,isolamento ou exclusão e agressão física.
O bullyng é uma questão social global que passou a existir juntamente com as relações humanas e atinge grande parte da população,porém somente ha pouco tempo houve um reconhecimento do problema e uma preocupação para que haja uma solução viável e eficiente.O que parece ser apenas um comum problema da sociedade humana na verdade retratara um grave disturbio de comportamento.Por isso,não devemos relevar tal fato que fere a personalidade de tantas vítimas.É preciso uma rígida política educadional,principalmente nas escolas,e apoio familiar,assim a conscientização será mais rápida e atingirá as próximas gerações com um grande impacto de justiça e civilidade".Pra esse problema encaixa perfeitamente a frase da (página 89) que diz o seguinte:A vivência educacional permite compreender que todos fazem parte do problema,mas também da solução!
Deixo aqui uma sugestao de leitura sobre bullyng,revista nova escola do mês de junho de 2010,está bem legal.
Ao professor Simão deixo meu agradecimento por essa oportunidade e por textos de sua autoria tao ricos e relevantes.Saiba que fez muita diferença na minha prática e na minha profissão,além de me induzir a comprar um noot e pôr uma internet pra que pudesse paraticipar desse blog,rssss,brincadeira.Confesso que estava precisando desse empurrão pra entrar no mundo dos bits e byts rs, estou amando!!Os dois primeiros textos minha querida colega de trabalho Maíra digitou pra mim,ja os dois últimos fui eu quem digitou,mesmo com um pouco de dificuldade e erros na digitaçao gostei muito da experiêcia e sinto-me feliz por isso!
Tia Rô,Stela e Eliane grata pelo companherismo,vocês são joia!!!
Sua colega,Denise

Eliane Maffia disse...

Bom dia!!!!Bom domingo a todos.
Só complementando acerca desse texto que a Denise postou da Escola aqui de São Sebastião, os alunos também realizaram uma pesquisa, onde entrevistaram 100 estudantes da oitava série do CEF São Bartolomeu, onde se constatou que: Quase metade desse total sofrem, praticam e presenciam o bullyng. A pesquisa mostrou também que mais de 60% souberam definir o bullyng.
O que me chamou atenção nessa pesquisa é que quando pergunta quantos "somente" presenciam, esse percentual é de mais de 30%. E aí presenciar, não se posicionar, ficar pasivo diante da violência, qual é a classificação? Esse também não está cometendo o bullyng? Vítima? Ou é apenas covarde?

Eliane Maffia disse...

Recebi esse texto na última reunião de pais na Escola de minha filha, estudante do oitavo ano.

Bullyng Não é nada disso:

Há muita gente que não aguenta mais ouvir falar em bullyng. O assunto é tema de reportagens nos jornais diários de todos os tipos, nas revistas semanais, nas prateleiras das livrarias, nas bancas de revistas, na internet, etc.
Já conseguimos esvaziar o sentido dessa palavra e seu conceito de tanto que usamos e de tanto fazer associações indevidas ao termo.
Basta um pequeno drama acontecer ou uma grande tragédia acontecer, envolvendo jovens, que não demora a aparecer a palavra médica, agora, ela serve para quase tudo.
Além de banalizar o conceito, o que mais conseguimos com o abuso que temos feito dele? Alarmar os pais.
Agora, a preocupação número um deles é evitar que o filho sofra o tal bullyng. A filha de quatro anos chega em casa com a marca de mordida de um colega. Os pais já pensam que é bullyng. A filha reclama de um colega dizendo que sempre tem que ceder seu brinquedo, ou o filho diz que tem medo de um colega de classe. Os pais pensam que é a mesma coisa.
Alguns deram, por exemplo, de reclamar que a escola que o filho freqüenta tem, no mesmo espaço, estudantes de todas as idades e vários ciclos escolares. Então, agora vamos passar a considerar perniciosa a convivência entre os mais jovens porque há diferença de idade entre eles? Decididamente, isso não é coisa boa, pois as crianças e os jovens aprendem muito, muito mesmo, com o convívio de seus pares mais novos e mais velhos.
Conflitos, pequenas brigas, disputas constantes acontecem entre crianças e jovens? Claro. Sempre aconteceram e sempre acontecerão. Mas esses fatos, assim como a proporção em que costumam acontecer, não podem ser nomeados como bullyng. Fazer isso é banalizar o tema que é sério. Aliás, isso acontece sem ultrapassar os limites das relações civilizadas se há adultos por perto.
O verdadeiro significado do bullyng só acontece em situações em que os mais novos se encontram por conta própria, sem a companhia e a tutela de adultos, sem ainda ter condições para tal.
Caro leitor: Se você tem filhos, não os prive da companhia de colegas diferentes no comportamento na idade, etc. Esses relacionamentos mesmos conflituosos, são verdadeiras lições de vida para eles que, assim, aprendem a criar mecanismos de defesa, a avaliar riscos e, principalmente, a reconhecer as situações em que precisam pedir ajuda.
Rosely Sayão (com adaptação)
Psicóloga e autora

Fiquei pensando, acho que a autora simplificou demais a definição do bullyng, quando no último parágrafo ela discreve o verdadeiro significado do bullyng só acontece(...)então quando as crianças ou jovens estão na escola não deveriam estar em companhia e sob a tutela de adultos?

Simão de Miranda disse...

Calma, Eliane querida... O que ocorre, e é onde concordo com a autora, para além da seriedade da discussão sobre o bullying, é a banalizaçao e a exarcebação deste fenômeno pontuado pela mídia televisiva principalmente. De fato temos que olhar com mt cuidado antes que elaborarmos juizos ou diagnósticos... Beijo carinhoso...

André Ribeiro disse...

Olá turma, descupa o atraso quanto a minha participação. Achei excelente a discussão que vocês tiveram acerca dos diários estudados.

André Ribeiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
André Ribeiro disse...

LEITURA DE BORDO 1

Simão e colegas, os pontos que mais me chamaram atenção neste primeiro diário foram a diversidade dos conceitos e dos modelos de edição infantil que tivemos durante a história da educação infantil.
Passamos por vários modelos de educação infantil, os modelos mais antigos ditos como mecanicistas e tradicionais foram perdendo seu espaço para modelos mais polêmicos para a época, os renovadores.
Achei interessante saber que a Revolução Industrial teve um forte impacto neste processo de evolução da educação infantil.
O processo de valorização da criança veio ganhando espaço durante a história, impulsionando vários outros modelos de educação infantil.
A educação infantil só tem sucesso em todo seu processo pricipalmente através de uma intervenção mista da família e da escola, ou seja, os dois são essenciais.

André Ribeiro disse...

continuando a LEITURA DE BORDO 1

É interessante a afirmação de que a escola deve converter as experiências de vida em bagagem cultural e nós como educadores estamos preparando nossos pequenos alunos para o mundo: Nestas afirmações vejo que o papel da família é fundamental para que as crianças tenham um desenvolvimento pleno, sem desordens de cunho sócio-afetivo, os quais são essenciais para a personalidade do ser humano.
Na faixa etária 0-6 anos é que ocorre a grande aquisição de diversas habilidades. Daí percebe-se a profunda marca e responsabilidade que nós educadores temos para o desenvolvimento desses pequenos. Neste sentido, devemos realizar um trabalho árduo e competente no sentido de não interromper ou atrapalhar o desenvolvimento sócio, cultural, afetivo, motor, social...
Devemos estar atentos a nossas posturas e atitudes perantes os alunos para não refletirmos uma imagem negativa de adulto para estes. A nossa atitude perante a instituição de ensino também é muito importante para a docência. Vejo que nosso trabalho só é contemplado se tivermos em constantes tranformações profissionais, através da realização de cursos de educação continuada, buscando estar em constante contato com os pais dos alunos, fazer com amor o nosso trabalho, dentre outros.

André Ribeiro disse...

LEITURA DE BORDO 4

Com relação a leitura deste, que aborda o desenvolvimento e a aprendizagem em crianças de 0 a 6 anos destaco a complexidade de desenvolvimento das crianças.
Nós adultos, crianças mais velhas e educadores somos um dos principais agentes de intervenção no desenvolvimento e aprendizagem, além de contarmos com os pais, estes também um dos principais responsáveis por este processo.
A aprendizagem não está somente voltada aos educadores, cabem aos pais ou tutores, que geralmente ficam mais tempo com seus filhos, a contribuir de forma positiva contribuindo com o trabalho do educador, o qual deve, na medida do possível orientá-lo quanto a isso.
Alguns teóricos ressaltam bem a importância da presença efetiva do adulto, de pessoas mais capazes, outras crianças, no desenvolvimento infantil, o que demonstra a grande influência do meio com a aprendizagem infantil.
Dou como um exemplo claro dessa situação um aluno que tenho, ele hoje tem 3 anos e foi enviado para a educação precoce quando tinha 1 ano, por ter características autísticas. O detalhe desse caso é que o aluno tem um irmão autista e a única criança qual ele se relacionava era seu irmão em casa.
Após ter sido inserido na escola, o aluno demostrou não ter nenhuma característica autítistica, isso porque começou a se relacionar com outras crianças e professores.

André Ribeiro disse...

continuando a LEITURA DE BORDO 4

Destaco também como importante no texto a aprendizagem está ligada ao desenvolvimento, ou seja, elas se relacionam entre si.
Isso afirma que para ensinarmos algumas habilidades aos nossos alunos devemos ter consciência da importância destes terem desenvolvidas determinadas habilidades que são subordinadas para algumas atividades serem realizadas (exemplo: para correr e pular o aluno precisa ter o andar bem desenvolvido).
A situação fica mais complexas no ensino especial porque muitas crianças sequer vão simplesmente andar. Isso demostra a importância de trabalharmos com as potencialidades destes alunos.
O auxilio de pessoas mais capazes é fundamental e extremamente importante para o desenvolvimento de inúmeras habilidades pelas crianças. Muitas destas simples e básicas são somente realizadas por crianças através do auxílio de uma pessoa, quer seja ela adulto ou criança com mais idade.
Os professores que atuam em educação infantil devem explorar bem seus alunos, mas para isso os mesmos devem estar bem fundamentados no conteúdo abordado porque uma simples atividade pode causar um dano irreversível neste aluno.

André Ribeiro disse...

A leitura de bordo 4 aborda claramente e simplificadamente de que forma devemos interagir com crianças dessa faixa etária, abordando situações de atenção e cautela que fazem como que o processo de desenvolvimento destas não seja prejudicado.

André Ribeiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
André Ribeiro disse...

LEITURA DE BORDO 5

Olá turma e professor Simão, através da leitura do bordo 5 destaco a grande importância de nós trabalharmos com as crianças a auto-estima.
Através do trabalho de Miranda (2000) desenvolvido em uma escola numa localidade de baixa renda, percebe-se a grande quantidade de alunos carentes de carinho, afeto, amor.
Uma demonstração de amor e atenção, através de gestos simples, mas que figure para eles a preocupação com suas vidas, pode ser bem benéfico para sua auto-estima.
Infelizmente temos muitos pais de alunos nossos que não sequer abraçam seus filhos, batem e até mesmo os violentam.
Podemos realizar um excelente trabalho com as crianças, mas se eles não são tratados de forma adequada pelos pais ou pessoas que as rodeiam, elas sofrerão ou carregarão mágoas para toda sua vida, o que consequentemente pode os levar a terem problemas comportamentais e atitudinais de ordem mais graves.
Algo que me chamou atenção no texto também foram as atividades que abordam o autoconceito. Elas são cruciais e devem ser trabalhadas com muita cautela para não trazer transtornos futuros para as crianças, e a autoconfiança e autoconceito, que somados e bem desenvolvidos surtirão efeito positivo na auto-estima.
Simão, eu gostei do desenho que o senhor fez da roda dentada, o ciclo vital, a auto-estima; ele aborda de forma bem sintetizada a riqueza que existe no jogo infantil, este é claro sendo trabalhado de forma adequada pelo educador. O lúdico é extremamente importante e essêncial para nossa prática pedagógica.

André Ribeiro disse...

LEITURA DE BORDO 6

O tema desse capítulo é bem polêmico e está em grande evidência nesses últimos anos.
Sinceramente eu conheci esse termo há pouco tempo, mas algumas atitudes dele eu já conhecia há muito tempo.
Há exatamente 6 anos eu tive uma turma de natação de crianças de 6 e 7 anos e nesta pude vivenciar uma atitude de bulliyng com uma criança do sexo masculino que tinha alguns gestos femininos.
Os coleguinhas da turma começaram a rir e soltar piadinhas para o mesmo e eu reagi imediatamente, os chamando atenção e mostrando que aquelas atitudes deles eram erradas e que eles não poderiam agir daquela forma com seus coleguinhas da natação, da rua, da escola e com qualquer pessoa.
Surtiu efeito pelo menos ali na escola de natação porque as crianças passaram a se relacionar mais harmônicamente e com respeito.
Nós devemos trabalhar de forma efetiva esse problema nas escolas, mas infelizmente pode ocorrer de algumas crianças não mudarem suas atitudes por conviverem com pessoas bullies, sejam coleguinhas, os pais, parentes...
Há inúmeros casos no mundo demonstrando que algumas atitudes violentas de adultos, adolescentes ou crianças podem ter sido geradas pelo bulliyng, sendo este um grande problema de ordem social.
Trabalhar a diversidade em nossas aulas é fundamental para que este mal fique distante das nossas crianças.

André Ribeiro disse...

Caro professor Simão, eu adorei as leituras de bordo, achei o material excelente e de grande qualidade, além da leitura do conteúdo ser bem prazerosa.

Estou orgulhoso e feliz por fazer esse curso com um profissional super competente que é o senhor.

Peço descupas para o senhor e para as colegas da turma por não ter participado de forma efetiva no blog, eu boiei e acabei esquecendo que deveria fazer as postagens dos textos.

Um abraço a todos e até a próxima.